Arte paleocristã
Também chamada de arte cristã primitiva, era feita ou encomendada por pessoas que acreditavam em Jesus Cristo. Os registros dessa arte datam do século II até o final do século V, quando começa o estilo Bizantino (que faz parte da arte na Idade Média).
Dentre as obras paleocristãs estão as pinturas nas paredes das catacumbas (cemitérios subterrâneos). Como inicialmente não era aceita pelos romanos, a arte paleocristã encontrou formas para disfarçar suas mensagens, de modo que apenas os cristãos compreendessem.
Jesus, por exemplo, era simbolizado por um peixe, cordeiro ou âncora (cruz disfarçada).
Quando o culto foi descriminalizado, algumas basílicas romanas (que antes eram multifuncionais) foram cristianizadas.
A influência da arte paleocristã na arquitetura consiste em basílicas cujas plantas denotavam linhas em forma de cruz, batistérios (locais para batismo) redondos ou poligonais (geralmente oito lados) e mausoléus (túmulos dos cristãos ricos). Para decorar as basílicas, mosaicos de mármore ou vidro multicoloridos para pisos, paredes e tetos, retratando cenas bíblicas ou motivos geométricos romanos.
Há relatos de pequenas esculturas usadas pelos fiéis e dípticos (duas tábuas de marfim unidas por uma dobradiça) talhados sob encomenda. No campo da pintura, havia iluminuras: desenhos coloridos feitos em pergaminhos e que traduziam em imagens o que estava escrito. Foram importantes para a propagação dos textos cristãos. A arte paleocristã teve bastante dispersão geográfica.