Programa, oque você irá aprender: O que é Teoria musical? Representação do violão ou guitarra Gráfica do braço Clave Figuras e valores das notas e pausas Compasso Intervalo, tom, semitom Escala, Cifra Formação e Categoria do acorde Função tonal ou harmônica dos acordes Seqüências harmônicas formadas sobre os graus da escala [ad#quadrado-336x280] Introdução aos conceitos de teoria musical: O que é Teoria musical? Teoria musical ou Teoria da Música é o nome que se dá a qualquer sistema ou conjunto de sistemas destinado a analisar, classificar, compor, compreender e se comunicar a respeito da música. Uma definição sintética seria: a descrição, em palavras, de elementos musicais e a relação entre a simbologia da música e seu desempenho prática. A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência. Tem por concepção e intenção transmitir, informar os conceitos musicais de forma escrita, para se codificar e analisar uma execução musical, o fazer musical surge primeiro, em segundo plano, aparece sua escrita, teorização e estruturação analítica. Assim como em qualquer área do conhecimento, a teoria musical possui várias escolas, que podem possuir conceitos divergentes. A própria divisão da teoria em áreas de estudo não é consenso, mas de forma geral, qualquer escola possui ao menos: A Análise musical, que estuda os elementos do som e estruturas musicais e também as formas musicais, compreendendo: harmonia, melodia, contraponto, ritmo, forma, andamento, técnica composicional, solfejo, percepção e ditado. Estética musical, que inclui a divisão da música em gêneros e a Crítica musical. Notação musical, que estuda os sistemas de escrita utilizados para representar graficamente uma peça musical, permitindo que um intérprete a execute da maneira desejada pelo compositor ou arranjador, e cujas formas mais populares atualmente são a Partitura e a Cifra. Nos campos da teoria musical muitos foram os grandes analistas, destacam-se: Schönberg, Rameau, Strauss e Wagner. O estudo acadêmico da música também é feito pela musicologia. Essa, no entanto, difere-se da teoria musical, pois estuda o ponto de vista histórico e antropológico da música, estudando a notação, os instrumentos, os métodos didáticos, a acústica, a história da música e a própria teoria musical sob o ponto de vista histórico evolutivo dos instrumentos e seus músicos. Está em suas mãos a teoria, escrita, harmonia, intervalos, acordes, e muito mais comece neste mundo maravilhoso da música e aprender sobre este universo sonoro. Musica é a arte dos sons. É constituída de melodia, ritmo e harmonia. Melodia: é uma sucessão de sons musicais combinados. Ritmo: é a duração e acentuação dos sons e pausa. Harmonia: é a combinação dos sons simultâneos Representação do violão ou guitarra Gráfica do braço. [ad#quadrado-336x280] Clave Clave é um sinal usado no início da pauta para determinar o nome e a altura das notas. Por enquanto, basta saber que ela é designada para anotar os sons dos instrumentos. Existem três tipos de clave mas para nós só interessa uma: a clave de sol. A clave de sol é designada para anotar os sons de instrumentos agudos como:Violino, flauta, trompete, gaita, violão, bandolim, clareinete, óboe e cavaquinho. ou seja... As claves servem para indicar ao músico como ler o pentagrama. Como a notação musical é relativa, cada nota pode ocupar qualquer linha ou espaço na pauta. A clave indica qual a posição de uma das notas e todas as demais são lidas em referência a essa nota. Cada tipo de clave define uma nota diferente de referência. A figura abaixo mostra as claves mais freqüentes e as notas que elas definem. A nota destacada ao final de cada pauta é a nota de referência. Tipos de claves As várias claves existem para permitir a escrita para instrumentos musicais ou vozes, que possuem tessituras diferentes, ou seja, alguns são muito mais graves ou agudos do que os outros. Quando se utilizam apenas as cinco linhas e quatro espaços da pauta, só é possível representar nove notas musicais, mas a maior parte dos instrumentos possui uma extensão muito maior, exigindo a utilização de linhas e espaços suplementares acima ou abaixo da pauta. O uso de até três linhas suplementares acima ou abaixo é praticamente inevitável na maior parte das composições, mas se usarmos muitas linhas suplementares a leitura se torna muito difícil. Ao utilizar claves diferentes podemos fazer com que a maior parte das notas utilizadas pelo instrumento estejam representadas dentro da pauta e que o mínimo de linhas suplementares sejam utilizadas. [ad#quadrado-336x280] Figuras e valores das notas e pausas Observe que os sons musicais têm durações diferentes. Essas durações são os valores, representados por figuras gráficas de notação musical. Temos, para cada figura, uma correspondente indicando silêncio. São as pausas. Nº de Referencia Nome das Figuras Notas Pausas 1 Semibreve 2 Mínima 4 Semínima 8 Colcheia 16 Semicolcheia [ad#quadrado-336x280] Compasso É a duração de um trecho musical em pequenas partes de duração com séries regulares de tempo. São separados por um traço vertical chamado barra simples. Os compassos são denominados de acordo com o número de tempos: Binário à 2 tempos Ternário à 3 tempos Quaternárioà 4 tempos Ele é representado por uma fração onde, o numerador indica o número de tempos, em cada compasso, e o denominador é o símbolo do valor de cada tempo. - BARRA de COMPASSO- a)Simples - Separa os compassos b) Dupla - Separa um trecho do outro c) Final - Término de uma música [ad#quadrado-336x280] Intervalo, tom, semitom Intervalo é a distância entre dois sons. Semitom é o menor intervalo entre dois sons. Tom é o intervalo formado por dois semitons [ad#quadrado-336x280] Acidentes musicais Sustenido ( # ) à Eleva o som em um semitom. Bemol ( b ) à Abaixa o tom em um semitom. Dobrado-sustenido ( x ) à Eleva o som em um tom. Dobrado-bemol ( bb ) àAbaixa o som em um tom. [ad#quadrado-336x280] Escala É uma série de sons ascendentes ou descendentes na qual o último será a repetição do primeiro uma oitava acima ou abaixo. A escala pode ser maior ou menor. Este é o exemplo da escala de Dó maior tomada como padrão por não possuir acidentes. Para construir a escala maior nas demais alturas, basta seguir o mesmo modelo em relação aos intervalos de um grau para outro: Intervalos de semitom entre os graus III---IV e VII---VIII e de tom entre os demais graus. Este é o exemplo da escala de Lá menor que também é tomada por base por não possuir acidentes. A diferença é que os Graus III, IV e VII são abaixados. [ad#quadrado-336x280] Escalas relativas O sexto grau da escala maior é a sua relativa na escala menor. Possuem acidentes iguais mas tônicas diferentes. É o exemplo das escalas de Dó maior e Lá menor. [ad#quadrado-336x280] Acorde É o conjunto de três ou mais sons ouvidos simultaneamente. Pode ser também arpejado quando as notas são ouvidas sucessivamente. Cifra Símbolos criados para representar o acorde de uma maneira prática. É composta de letras, números e sinais. É o sistema predominante usado em música popular para qualquer instrumento. Em cifra, os nomes Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá e Sol são substituídas pelas sets primeiras letras do alfabeto. A – Lá B – Si C – Dó D – Ré E – Mi F – Fá G – Sol Os números e sinais usados na cifra representam os intervalos da escala, a partir da fundamental, em que são formados os acordes. Tomemos o exemplo de C7(#9). C quer dizer Dó. O número 7, o intervalo de sétima menor a partir da fundamental Dó. E o # ao lado do 9, a nona aumentada. Na tabela de intervalos, dada no final dessa apostila, constam a lista com todos os intervalos e seus respectivos nomes. *Você poderá encontrar sons iguais com sons diferentes. A esse fenômeno chamamos Enarmonia. O que a Cifra estabelece Tipo dos acordes [maiores, menores (indicados por um ´´m´´minúsculo ao lado da letra maiúscula)]. Eventuais alterações (5ª aumentada ou diminuta, 9ª menor) Inversão do acorde (3ª, 5ª ou 7ª no baixo) *Baixo é a nota mais grave do acorde. O que a Cifra não estabelece( livre escolha do executante) A posição do acorde Ordem vertical ou horizontal Dobramentos e supressões de notas do acorde. Pode-se dobrar, triplicar ou suprimir: 5 justa e a fundamental. O dobramento da Terça deve ser evitado (enfraquece o acorde) e a fundamental só pode ser suprimida se um outro instrumento tocar o baixo. [ad#quadrado-336x280] FORMAÇÃO DE ACORDES - TRÍADES, TÉTRADES E INVERSÕES O acorde pode ser formado por três ou mais notas. Tríade: é o acorde consistido de três notas, organizadas para formarem intervalos de terças superpostas. Principais Tríades: Maior - T 3M 5J Menor - T 3m 5J Diminuta - T 3m 5dim Aumentada - T 3M 5aum Tétrade: é o acorde consistido de quatro notas, organizados para formarem intervalos de terças superpostas. Exemplo em Do maior: C7M - T 3M 5J 7M Am7 - T 3m 5J 7m Um acorde está em seu estado fundamental, quando a tônica (ou fundamental) está no baixo (nota mais grave do acorde). Inversão: ocorre quando as notas são reorganizadas de modo que, a nota mais grave do acorde não seja a tônica (ou fundamental). Podemos dividir essa reorganização das notas em três inversões: 1ª Inversão - quando a terça vai para o baixo. 2ª Inversão - quando a quinta vai para o baixo. 3ª Inversão - quando a sétima vai para o baixo. Tríade Formada pelo agrupamento de 3 notas separadas por intervalos de terças e pode ser maior, menor, diminuta ou aumentada. 1. Formação da tríade maior É formada pela fundamental (1), Terça maior (3M) e Quinta justa (5J) e se caracteriza pela superposição de uma Terça maior e de uma menor. 2. Formação da tríade menor É formada pela fundamental, Terça menor (3m) e Quinta justa e se caracteriza pela superposição de uma Terça menor e uma maior. 3. Formação da tríade diminuta É formada pela fundamental, Terça menor e Quinta diminuta(5b) e se caracteriza pela superposição de terças menores. 4. Formação da tríade aumentada Formada pela fundamental, Terça maior e Quinta aumentada (5#) e se caracteriza pela superposição de terças maiores. [ad#quadrado-336x280] Tétrade É o agrupamento de quatro sons separados por intervalos de terças superpostas. Ex.C7M ou C7*Usa-se o parênteses na cifra para separar o som básico da tríade, ou mesmo para uma melhor visualização.Acorde no seu estado fundamental: É quando o baixo é a fundamental ou tônica. Acorde invertido: É quando a quinta, terça ou sétima vai para o baixo. Dizemos que ele está na 1º, 2º e 3º inversão respectivamente. Ex. C/E C/G C/Bb O numerador indica a fundamental e o denominador a nota do baixo. Categoria dos Acordes Maior Se caracterizam pela fundamental, Terça maior, Quinta justa e nunca possuem a sétima menor. Menor Se caracterizam pela fundamental, Terça menor e Quinta justa. Sétima dominante Os acordes de sétima dominante se caracterizam pelo intervalo formado entre a Terça maior e a sétima menor, dando origem ao som preparatório ou de tensão. Ainda nessa categoria, encontramos o SubV7 que é o acorde substituto do V7. É encontrado um semitom acima do acorde que se quer resolver. Ex. No campo de Dó: C | Em | G7 | C || C | Em | Db7 | C || Sétima diminuta Caracterizado pela fundamental, Terça menor, Quinta diminuta e é construído sobre o VII grau da escala. Pelo fato do acorde diminuto estar separado por intervalos de Terça menor (dividindo a oitava em quatro partes iguais), um mesmo acorde diminuto pode se desdobrar em quatro, isto é, cada uma das quatro notas pode ser a fundamental de um novo acorde diminuto, sendo acordes equivalentes. São três os acordes diminutos( B°, C° e Db°). Os demais são desdobramentos ou inversões desses. Função tonal ou harmônica dos acordes Em música temos momentos instáveis, estáveis e menos instáveis, e são essa variações que motivam a continuidade da música até o repouso final. Função Tônica Função de sentido conclusivo (estável). Geralmente é o acorde que finaliza uma música. O acorde principal é o I grau e pode ser substituído pelo III e VI graus. Função Dominante Função de sentido suspensivo (instável) e pede resolução na tônica. O principal acorde é o V e pode ser substituído pelo VII. Função Subdominante Função de sentido meio suspensivo, pois se apresenta de forma intermediária às outras funções.O principal acorde é o IV e pode ser substituído pelo II. Seqüências harmônicas formadas sobre os graus da escala Tríades diatônicas Formadas apenas com as notas da escala ou de uma tonalidade. [ad#quadrado-336x280]
Estou impressionada com o conteudo,pois vou ingressar na faculdade de musica e tem bastante conteúdo que tem na faculdade !
maravilhoso;explendido;exelente;fenomenal.